A Cinomose é uma doença muito comum que atinge, principalmente, cães mais jovens (até 1 ano de idade) e cães idosos.

Infelizmente, ela não é levada tão a sério pelos tutores (donos) de cachorros, uma vez que ela pode matar, caso eles não sejam vacinados.

Mas, não apenas os cachorrinhos mais novos que podem contrair essa doença.

Cachorros mais velhos, por conta de não terem tomado as vacinas necessárias, também correm o mesmo risco.

Ela é um vírus  que sobrevive muito tempo em ambientes mais secos e frios, mas também sobrevive em locais quentes e úmidos (por menos tempo).

Embora seja um vírus muito sensível a calor e luz solar, a sua transmissão é muito comum.

E, por ser um vírus de um grau muito alto de contágio, todo cuidado é pouco.

Uma vez que ele pode atingir todas as raças, sexos e tamanhos de cachorros.

Pensando nisso, criamos um guia para você tirar as suas principais dúvidas.

1# Primeiros Sintomas

Existem vários tipos de sinais clínicos que os cães podem apresentar, apesar de nem todos apresentarem os tais sintomas.

Normalmente, um dos primeiros sintomas são as secreções nos olhos, nariz e boca.

Pode acontecer  de o cachorro infectado ter uma febre alta.

No entanto, a evolução dos sintomas exibidos pelo cachorro e o estágio da doença podem variar os sintomas.

Por isso, esses dois sintomas (Secreções e Febre) já são um bom motivo para levá-los ao Veterinário de sua confiança.

Mas, um dos principais sinais que o cachorro pode demonstrar é a contração involuntária dos músculos.

Os chamados tique nervosos.

Abaixo, segue a lista dos possíveis sintomas da doença.

• Secreções nasais, nos olhos e na boca;
• Febre;
• Tosses;
• Perda de apetite;
• Vômitos;
• Diarreia;
• Apatia (O cachorro não tem vontade de fazer nada);
• Espirros;
• Problemas na coordenação motora;
• Tiques Nervosos;
• Contrações musculares;
• Convulsões;
• Paralisia;

2# Transmissão

A forma utilizada pelos cachorros para se reconhecerem é através do focinho.

Eles cheiram uns aos outros, acabando encostando nas áreas de maior transmissão do vírus.

Na maioria das vezes, a transmissão ocorre através do contato com as secreções dos olhos, nariz e da boca dos cachorros.

Até mesmo pelas fezes ou respirando o mesmo ar contaminado, o que a torna muito mais fácil de ser transmitida.

E por se tratar de um vírus oportunista e muito agressivo, ele atinge cães com a imunidade mais baixa (caso de cachorros filhotes e idosos).

Além disso, as secreções dos cães infectados podem estar em brinquedos ou potes de água e comida compartilhados entre os cães.

Lembrando que os vírus sobrevive por muito tempo em ambientes secos e frios.

Por isso, é muito importante não levar os cães mais novos para passear ou para um pet shop (tomar banho), sem garantir que eles tenham tomado até a última dose da vacina.

Falando nisso…

3# Existem formas de prevenção contra a doença?

Sim!

Vacina-los é a melhor forma de garantir que o seu cãozinho esteja prevenido.

Normalmente, a primeira dose da vacina é dada aos 45 dias de vida.

A partir disso, ele deve tomar mais 2 doses da vacina (totalizando 3).

Cachorros maiores, como Rotweiller por exemplo, podem ser até mais 3 doses (totalizando 4).

Lembrando que é muito importante o reforço anual desta vacina.

E, claro, não dê qualquer vacina no seu Pet.

Muitas vezes pegamos cães vacinados, com vacinas de qualidade inferior, que acabam contraindo a doença.

Jamais aplique uma vacina sem que antes o cão seja examinado por um profissional.

A pessoa que possui um cachorro que já contraiu essa doença, evite levar outro cães a sua casa pelo período de 6 meses.

Lembrando que uma boa dose de Higiene Básica não faz mal a ninguém. 🙂

E como mencionamos anteriormente, uma outa forma de prevenção contra a doença, é não compartilhar pratinhos e brinquedos com outros cachorros.

4# Qual é o tratamento?

Infelizmente, não há tratamento de combate ao vírus.

Apenas o próprio organismo do cachorro que consegue combater o vírus.

O que se pode fazer é ajudar o organismo deles, de acordo com a situação e a gravidade da doença, com alguns medicamentos.

Por isso, quando se contrai a doeça na fase inicial de vida (filhotes), raramente eles conseguem se recuperar, por conta de obter um sistema imunológico mais frágil.

Por isso, basicamente, o tratamento adequado é para combater as doenças/sintomas que são causadas pelo vírus. (Conforme mencionadas no tópico 2#)

O Veterinário que irá administrar o tratamento dessas doenças secundárias, após a confirmação da infecção através de exames laboratoriais.

5# Há cura para a essa doença?

Felizmente, Sim!

Embora os filhotes tenham uma dificuldade muito grande em sobreviver a esta doença, a cura é possível.

Porém, algumas vezes a cura é parcial.

Um dos maiores problemas dessa infecção são as sequelas que podem haver após a cura, principalmente envolvendo o sistema nervoso.

É muito comum animais se tornarem epiléticos ou até paraplégicos após a viremia.

Algo parecido com a meningite com humanos.

Por isso, por se tratar de uma doença “auto curável”, alguns fatores que precisam se unir para termos um final feliz.

Esses fatores podem ser o sistema imunológico do cachorro, o estágio da doença e os tipos de tratamentos adequados que ajudarão o Veterinário a identificar a gravidade da doença e como ajudar na sua possível cura.

Obviamente, o melhor a fazer é prevenir a doença.

O que não é algo muito complicado, uma vez que basicamente precisamos de:

1. Vacinar os cães;

2. Ter uma Higiene Básica;

3. Dar-lhe uma Boa Ração para melhorar o seu sistema imunológico.

E você, já passou por essa situação? Ou conhece algum caso?

Deixe um comentário nos contando a sua experiência.

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Clínica Veterinária Jardim França

Há quase 15 anos atendendo diversos clientes na Zona Norte de São Paulo. Sempre se atualizando e zelando pelo Bem Estar dos seus clientes e de seus pets.